Dos 3 porquinhos aos 3 patinhos
Era uma vez, no tempo das fábulas e histórias fantásticas, que existiam três porquinhos famosos. Eles eram conhecidos pela engenhosidade de suas casas: uma de palha, uma de madeira e uma de taipa. No entanto, à medida que os anos passaram, os porquinhos cresceram e desapareceram misteriosamente após a revelação de suas intenções maléficas. Poucos sabem o que realmente aconteceu, mas o conto dos três porquinhos tornou-se uma lenda de advertência sobre a astúcia oculta e das violações dos templos alheios, nas masmorras da vil intenção de revolução proletária de uma classe em três pontos distantes, mas unidos na alçada de poder e benefícios próprios!
Avançando para o ano de 2024, o cenário mudou para as águas turvas do charco pantaneiro de uma Cidade chafurdada, onde as lamas Merdiscinais eram abundantes e misteriosas. E foi nas profundezas dessas águas sombrias que emergiu a tia Patinho Guerrilheiro, um libertador peculiar que adorava carregar um retrato de Cheio de Gue na Vara preso ao anzol. Esta tia, Patinho, com sua voz rouca e intenções revolucionárias proletariantes, o grande defensor dos oprimidos, mas como sendo altamente opressor, tramava um ato religioso com toques mafiosos sindicalizados, até os cafundós da Siciliânia Carioca. Onde reside seu macho tio SiciliÂnus.
Foi desta união improvável e turva que surgiu a Trinca do bem-maus, uma aliança de monstros-lindos, aquáticos, frutos de um acasalamento estranho e perturbador. Três criaturas temíveis emergiram das profundezas, cada uma mais voraz e cruel do que a outra.
Conheçam os trigêmulos - Zelorroboulis, Luifish e Huguénrico.
No entanto, a questão crucial era: qual deles se destacaria como o mais feroz? Qual seria o filhote que, com um berro ensurdecedor de "Quá-Quá!!!!!!", devoraria seus próprios irmãos sem piedade, reivindicando sua supremacia revolucionária proletária desopressora?
Desde o nascimento, esses monstros mostraram uma inclinação natural para a violência da traição. Seus instintos primordiais os levavam a competir ferozmente com outros adversários e entre si, eliminando qualquer um que ousasse se interpor em seu caminho. O charco pantaneiro enlameado tornou-se um campo de batalha onde os berros ecoavam e as lutas pela sobrevivência ainda são brutais.
Enquanto isso, o mundo exterior observava com horror e fascinação, incapaz de interferir na luta dos monstros infiltrados e infiltrantes. E assim, enquanto o caos reinava no charco, uma sensação de desespero crescia entre os observadores. Mas, eventualmente, todos acordariam desse pesadelo, sentindo-se aliviados por não estarem imersos naquela realidade aterrorizante.
Quando a poeira finalmente baixasse e o revoltoso charco se acalmasse, um novo-velho animal lagoano, pantaneiro e de cheiro desagradável poderia surgir, prometendo ser o grande e milagroso salvador. Essa criatura, envolta em mistério, seria a nova esperança, destinada a restaurar a ordem e trazer um novo-velho começo para o charco pantaneiro.
E no final dessa fábula tumultuada, restaria um prato bizarro e exótico: Rocombolis de Baiacu com Molho Americano Barb-quieu. Uma iguaria dos infernos que, apesar de seu nome peculiar e origem questionável, seria celebrada como uma representação do triunfo sobre o caos e a desordem.
Afinal, em cada história, mesmo nas mais sombrias, há sempre um vislumbre de esperança e renovação.