Futuramente, irei escrevendo mais sobre a carga tributária, mas por hora, falemos pois de parte significativa na Construção Civil. Para tanto, tomemos por base o seguinte conceito:
"Toda venda/compra de bens e/ou serviços é acompanhada de Tributos que o consumidor final paga!"
Alguns juristas e magistrados e até muitos tributaristas renomados, entendem que alguns tributos são inerentes aos negócios, mas que firmam suas opiniões e convicções como se não fosse tudo jogado na conta do consumidor final! Isso acontece para que alguns Tributos não se envolvam nos tal e famigerado "bis idem" para que não seja declarado a bi-Tributação, etc. O Brasil é o pior país neste aspecto!
Mas o que mais me chama a atenção, é a minha área de especialização em Custos Previdenciários para Obras de Construção Civil, onde Empresas renomadas, utilizam-se de Planilhas inadequadas para originar acréscimos ou estender tempo de construção, gerando perdas significativas, mesmo elas se onerando para tanto!
Funciona sinteticamente da seguinte forma: A obra possui um custo fixo determinado ao seu início; para empresas que fazem administração da obra, esta precisa ter giro, pois isso significa sua sobrevida, assim ela procura investidores fixos ou não para que seu empreendimento saia literalmente do chão.
Num segundo momento, já com a obra em 60% ou mais, aparecem as preocupações com a conclusão e consequente Averbação da Construção. É nesta hora, que todos fazem questão de tratar a coisa como algo que do primário escolar; só faltam usar chupeta e fraldas; é uma choradeira terrível!
Esta falta aparente de amadurecimento tem o sentido de que entrará mais grana! UFA!!!
Engano nosso, tudo isso é mais dinheiro para o governo, mais dinheiro para material, mais dinheiro para mão-de-obra, mais dinheiro para aparentes profissionais para solucionar um problema fiscal (não tributário essencialmente) e mais dinheiro ainda para os administradores!
QUEM PAGA A CONTA???
Na prática, o desembolso média chega a 10% e nos mais graves casos 40% do total da construção.
Há casos insolúveis como os de Construtoras que simplesmente fecham suas portas!
Mas não se enganem... quando disserem que: "Pagamos muitos impostos e encargos e taxas!" Lembre-me: Nós é que pagamos efetivamente!