Para assistir pelo Youtube: Três Porquinhos por I.A.
🏰 2019 - OS TRÊS PORQUINHOS CASTRADOS, A DRAMA DE SEM-FERRÃO E O BOBÓ DA CORTE: UMA FÁBULA SATÍRICA SOBRE PODER, TRAIÇÃO E ESPETÁCULO REAL
(Redesenhado por Inteligência Artificial!)
Era uma vez, em alguma PROVÍNCIA chamada RáTás-NáBa (ou nem tanto), um PALÁSPITAL que, apesar de dourado por fora, exalava o cheiro inconfundível da tinta velha tentando cobrir rachaduras de vinte anos de desvios, arranjos e desgovernos.
No trono, sentado com a postura de quem já viu de tudo, reinava o REI-Mômo-Kikú. Um homem de fala mansa, gestos calculados e sorriso constante — um sorriso que dizia muito e escondia mais ainda. Diziam por aí que ele era generoso, quase ingênuo. Mas quem o conhecia de perto sabia: por trás do olhar sereno havia uma mente que não esquecia nada — especialmente os próprios rastros.
O ingresso triunfal dos CASTRADOS
Um belo dia, surgiram na corte os TRÊS PORQUINHOS CASTRADOS. Não eram nobres, nem letrados, muito menos eficazes — mas tinham algo que o REI-Mômo-Kikú valorizava: ambição desgovernada e sede de bajulação.
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O PRIMEIRO PORQUINHO tentava salvar sua padaria falida;
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O SEGUNDO, dono de uma empreiteira tão quebrada quanto as calçadas da PROVÍNCIA - RáTás-NáBa;
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O TERCEIRO já ostentava quatro empresas afundadas no currículo e um plano para afundar mais algumas — dessa vez com verba pública.
O REI-Mômo-Kikú sabia de tudo. Sabia, inclusive, que colocá-los no PALÁSPITAL era como contratar raposas para tomar conta do galinheiro. Mas sabia também que nenhuma raposa trai quando está saciada — e monitorada.
Concessões e conspirações
O REI-Mômo-Kikú concedeu privilégios. Não por confiança, mas por cálculo. Permitiu que circulassem em reuniões, acessassem alas restritas e sussurrassem nos bastidores. O objetivo era claro: deixar que pensassem que mandavam, enquanto ele, no alto de sua falsa distração, observava tudo e todos — inclusive os livros contábeis.
Não demorou para os PORQUINHOS se encantarem por um PALÁSPITAL rival, onde havia mais ouro, mais pompa, e promessas de cargos em troca de... digamos, "flexibilização de lealdade".
Mas, como toda conspiração sem cérebro precisa de um cérebro, eles convocaram a DRAMA DE SEM-FERRÃO — uma ex-servidora com tempo ocioso, vocação para fofoca e um catálogo completo de cosméticos à pronta entrega. Ela não servia ao PALÁSPITAL. Ela se servia dele.
Com as informações dela, o trio urdiu o plano perfeito: tomariam o trono, dividiriam os espólios e nomeariam como novo regente o... BOBÓ DA CORTE.
A chegada do bobó: pompa, perfume e paranoia
O BOBÓ DA CORTE, vindo de província mais “desenvolvida” (ou pelo menos mais cínica), instalou-se perto do PALÁSPITAL exigindo carruagens limpas, salas privadas e uma serviçal loira, apresentável e submissa — porque, claro, todo regime ridículo exige uma estética igualmente ridícula.
Convencido de que o povo da PROVÍNCIA de RáTás-NáBa era ingênuo, o BOBÓ acreditava que bastava mostrar os dentes para tomar o trono. O erro dele foi esquecer que nem todo sorriso esconde inocência — às vezes, esconde armadilhas.
A lista, o decreto e o silêncio que grita
Com o apoio da DRAMA DE SEM-FERRÃO, os PORQUINHOS criaram uma lista de serviçais “indesejados” — os fiéis ao REI-Mômo-Kikú, claro — e propuseram um decreto de forca institucional. Era hora de limpar o terreno.
Mas o REI-Mômo-Kikú, fingindo-se surpreso, se recusou a assinar.
Não por nobreza, mas por inteligência. Aqueles serviçais sabiam demais. Sabiam, inclusive, o que havia sob o tapete da sala do trono. Livrar-se deles era cavar a própria cova.
O tombo final (com perfume e tudo)
Com a situação fugindo do controle, o BOBÓ mandou a DRAMA DE SEM-FERRÃO para “férias estratégicas”. A ideia era que ela voltasse quando tudo estivesse consumado — reis derrubados, inimigos na forca, PALÁSPITAL sob novo comando.
Mas ao regressar, a MEGERA encontrou apenas sorrisos cínicos, nenhuma forca erguida e seu plano desfeito.
Nem tapete vermelho. Só o velho tapete encardido da recepção.
E o REI-Mômo-Kikú, claro, continuava no trono. Imóvel. Intocável. Insondável. Com a mesma expressão de sempre. Como se nada tivesse acontecido — ou como se tudo tivesse acontecido exatamente como ele planejou.
Moral da história?
Se você acha que o REI-Mômo-Kikú foi vítima... pense de novo.
Se acha que os PORQUINHOS CASTRADOS foram espertos... pense duas vezes.
Se acha que a DRAMA DE SEM-FERRÃO vai se aposentar... não pense: ela já está tramando a próxima.
- E se por acaso essa história lhe parece familiar... deve ser só consciência. 🐖🎭🏰